sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

TROVAS PILARENSES



Meus pés 'stão sujos de terra
E minhas mãos — terra tem;
Do Pilar que tanto amo
E que não nego a ninguém!

***

Faço um verso, de repente,
De repente faço um verso;
Só pra cantar minha gente,
Meu torrão, meu universo!

***

Minha pequena gigante,
Minha terra tão querida,
cantar-te-ei cada instante
como amor da minha vida!

***

Minha terra é pequenina,
Mas encanta o mundo inteiro,
Pois Pilar, em prosa e rima,
Honra o solo brasileiro!

***

Quem nunca escreveu um verso
Em Pilar fica inspirado,
Contemplando o universo
De Zé Lins, com seu passado.

***

Mesmo que incompreendido,
E mesmo que ignorado,
Nada recua o que sinto
Pelo meu torrão amado!

***

Minha terra não tem culpa
Da humana ingratidão;
Minha terra é minha terra,
As pessoas vêm e vão.

***

Não trouxe um pouco de terra
Da minha terra pra mim,
Mas no meu peito se encerra
Pilar inteira, sem fim!

***

Ah como eu queria está,
No próximo fim de semana,
Na feirinha do Pilar
Tomando um caldo de cana!

***

Pilar terra abençoada,
Melhor recanto do mundo!
É minha terra encantada
Que não esqueço um segundo.

***

Tem poetas, escritores,
Conhecido nos confins;
Meu Pilar sente orgulho
De ser Terra de Zé Lins!

***

Eu não vou para Pasárgada,
Pasárgada nem sei se há,
prefiro o chão da saudade
da minha amada Pilar!

***

És a terra que prefiro,
Que Deus me deu como minha;
Como escreveu Casimiro:
“Hei de fazê-la rainha”!

Antonio Costta

— de meu livro "Trovas e Pensamentos"


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