segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A INGRATIDÃO DA HUMANIDADE


A ingratidão, meu Deus, esta pantera
Que habita o coração da humanidade,
Ignorando o amor e tua bondade,
Chamando-te até mesmo de quimera!

A ingratidão, meu Deus, no mundo impera;
Fazer o bem parece iniquidade!
O agradecimento é leviandade,
Sempre da parte de quem não se espera!...

Quantas vezes, meu Deus, homens ingratos,
Após comerem pão cospem nos pratos,
Jamais agradecendo o que fizestes!...

E se lhes pede comida, um faminto,
Ignoram o pobre no recinto,
Negando repartir do que lhes destes!... 


Antonio Costta

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